14 de fev. de 2003

ELEVEN YEARS TOMORROW

Há exatos onze anos -- aliás, amanhã completará onze anos exatos --, o Flamengo batia o Palmeiras no Parque Antarctica por 2 x 1. Era um sábado à tarde, fazia um sol duccaraglio e as férias de verão terminavam dali a dois dias.

O Flamengo estreara no Campeonato Brasileiro meio aos trancos e barrancos, num empate muito pouco convincente com o Bahia (1 x 1). Se não me engano, fomos garfados na Fonte Nova, teve o palhaço do Paulo Maracajá em campo e tudo o mais. (Aliás, que foi feito do paspalho do Paulo Maracajá?). Depois ganhamos do Guarani por 3 x 1, no Brinco de Ouro, e empatamos com o Botafogo em 2 x 2.

Ouvi tudo pelo rádio, até então. O jogo com o Palmeiras, salvo engano meu, foi o primeiro do Mengão a ser televisionado.

E foi o jogo contra o Palmeiras, a vitória convincente em terreno suíno que renovou as minhas esperanças no Flamengo. O time campeão carioca -- o time de Gaúcho, Gottardo, Júnior Baiano, Uidemar, Gilmar, Zinho e Júnior -- começava a se reencontrar. Começava ali a marcha rumo ao pentacampeonato.

The rest is history. Com um campeonato espetacular de Júnior, o Flamengo sagrou-se pentacampeão, goleando o Botafogo na final e -- meu jogo inesquecível -- ganhando do Vasco na bola e no braço pelas semifinais.

O Tinhorão tinha dezesseis anos.

Devia ter uma lei que garantisse a todo garoto de dezesseis anos o direito de ver seu time campeão do Brasil. Pelo menos a todo garoto rubro-negro.




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