3 de fev. de 2004

FLA-FLU: UMA ANÁLISE RONJEREMIANA

Feitos os salamaleques que este cronista julgava cabíveis ao Fla-Flu e a nosso mais digno rival, é chegada a hora de tripudiar um pouquinho do adversário de domingo, antes que meus oito leitores se impressionem com meus elogios rasgados ao tricolor e concluam, com precipitação e evidente desacerto, que o Tinhorão aviadou.

Deixo a análise ronjeremiana (ou seja, alicerçada nos postulados do Dr. Ron Jeremy) a meu compadre Valido Platero, que compartilhou comigo reflexões que lhe ocorreram após a leitura da seção "Fala Tricolor", do site Sempre Flu -- dos melhores sites de humor do Brasil, no gênero "humorismo involuntário". Platero:

Deus do céu.

Vi o tal blog do Sempre Flu.

É um espetáculo lastimável. Nunca pensei que eles vivessem TANTO em função do Flamengo.

Nunca imaginei que, enquanto passo meus dias preocupado com Junior Baiano na zaga, Da Silva no meio-campo, Jean no ataque, Márcio Braga, Delair, etc, os outros torcedores de outros clubes passassem o tempo fazendo A MESMA COISA que eu, ou seja, vivendo pelo Flamengo.

Só pensam em Flamengo, só ficam justificando o tal olé. Só ficam reclamando do fato de que o Felipe ESCULACHOU os onze jogadores mais os reservas e mais os 6 mil torcedores que foram torcer pelo Fluminense. Só ficam chiando do fato de o Felipe ter estuprado o Fluminense do mesmo jeito que o Sean Michaels e o Mr. Marcos já se cansaram de fazer com a Daniel Cheeks ou com a Talia James ou com a Tiffany Mynx.

Foi uma curra tão intensa que acho que o Pay Per View deveria passar NO SEXYHOT e não no Sportv. Crianças não deviam ver o Flamengo fazendo aquilo. O jogo deveria ter sido apitado pelo Neville D´Almeida, que já tem a experiência em uma cena parecida, a de Lucélia Santos sendo violentada por oito negões e gritando "foooode negro". É isso aí: o Fluminense ontem passou 90 minutos gritando "foooooooode" e a gente achou que era "oooooooolé".

É uma pena -- sou egoísta nas minhas paixões. Queria que o Flamengo fosse só para mim, ou melhor, para nós rubro-negros. Mas os outros insistem em participar, em querer adorar o Manto também.



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